Slow Content: menos volume, mais conexão
- Ana Carolina Dias
- 16 de dez. de 2024
- 1 min de leitura
Vocês lembram da época em que os "sabe-tudos de internet sem nunca ter estudado marketing" falavam para fazer 3 feeds por dia e pelo menos 10 stories ou não iriam vender? Eu lembro. Era o tempo do "quanto mais, melhor", como se a atenção do público fosse uma questão de saturação e não de estratégia.
A verdade é que as coisas mudaram. No lugar da enxurrada de conteúdos genéricos, entrou em cena o slow content. E o que isso significa? Criar menos, mas com mais significado. É sobre priorizar qualidade e autenticidade ao invés de quantidade. Porque no final do dia, o que importa não é quanto você posta, mas como aquilo ressoa em quem te acompanha.
O slow content entende que as pessoas estão cansadas. Cansadas de correr atrás do algoritmo, de pular de uma tendência para outra, de consumir coisas sem propósito. Elas querem conteúdo que as faça parar, refletir e, quem sabe, se emocionar.
É uma foto que não precisa ser perfeita, mas conta uma história. É o texto que não é feito para ser escaneado, mas lido com calma. É a marca que decide conversar com o público ao invés de gritar. A ideia não é abandonar as métricas, mas encontrar um equilíbrio: criar algo que seja útil e verdadeiro tanto para o criador quanto para o público.
O slow content não é só uma tendência; é um lembrete de que, no meio de tanto barulho, o silêncio bem usado pode ser revolucionário.
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